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Todos os textos aqui publicados são escritos por mim, baseados em meus trabalhos acadêmicos da vida universitária construida na UNIFESP, no qual eu acho interessante e gostaria de compartilhar.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Panorama da antropologia : A transição para humanidade '




O autor Clifford Geertz, doutor em filosofia e professor de Antropologia é autor de inúmeros artigos e livros sobre antropologia do Sul da Ásia, religião comparada e desenvolvimento econômico das novas áreas político-sociais.
No texto “A transição para humanidade” é abordado como tema a questão do parentesco do homem com os outros animais, sua natureza e principalmente, seu grau de proximidade; e o autor se mostra a esse tema através do que a existência desses “homens macacos” implicam para a teoria do ponto critico; teoria essa que postula ser o desenvolvimento da capacidade de adquirir cultura um acontecimento súbito, um completo salto quantitativo na filogenia dos primatas. O homem era considerado pela teoria do ponto critico como quase completo, neurologicamente, pelo menos, antes que a cultura tivesse começado a se desenvolver; o fato errôneo dessa teoria é que os estudos feitos ate hoje então, mostram que a evolução cultural do homem, assim como sua evolução antropológica, se deu gradativamente e uma foi complementar a outra.
O texto traz dados curiosos sobre a pressão seletiva que ocorreu durante as fases terminais da evolução do animal humano, onde estas, foram parcialmente determinados pelas fases iniciais da cultura human, e não simplesmente pelos fatores do meio ambiente.
É interessante a informação sobre a idade glacial, que produziu modificações rápidas e radicais no clima, nas formações terrestres e na vegetação; e todas essas mudanças acompanharam e impulsionaram as mudanças do sistema nervoso encefálico do homem e sua estrutura social, como a proibição do incesto e sua capacidade de criar e utilizar símbolos. A “cultura” do homem primitivo em sua evolução moldou-o somaticamente, se fazendo necessária não só a sua sobrevivência, mas também a sua realização existencial

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