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Todos os textos aqui publicados são escritos por mim, baseados em meus trabalhos acadêmicos da vida universitária construida na UNIFESP, no qual eu acho interessante e gostaria de compartilhar.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Resenha: Métodos e Técnicas de Pesquisa Social




Antonio Carlos Gil atualmente é parecerista da Revista de Administração Mackenzie e professor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração de Pessoal, atuando principalmente nos temas de regionalidade, região do grande abc, regionalismo, recursos humanos e ensino.
O livro caracteriza o quadro geral das Ciências Sociais e dos seus métodos e técnicas de pesquisa. A aplicação, a análise e a interpretação de questionários são tópicos que merecem destaque. Constitui um manual de procedimentos básicos para o desenvolvimento de pesquisas sociais, sobretudo daquelas que são definidas como levantamentos e ciência.
No texto, o tema abordado é o conhecimento do mundo de todas as formas possíveis, como a observação, a leitura de autores consagrados, a religião, e até mesmo pessoas que representem uma autoridade para nos, como nossos pais, professores, políticos, jornalistas, etc. Mas que a forma de conhecimento “mais correta” é a forma cientifica, ou seja, aprender através das ciências, porque a ciência caracteriza uma forma de conhecimento objetiva, racional, geral, verificável e falível, sem a intervenção de questões pessoais, valores e sentimentos. É possível classificar a ciência em duas categorias : formais e empíricas. As ciências formais tratam de entidades idéias e suas relações; as ciências empíricas tratam de fatos e de processos.
As ciências sociais ganham ênfase por sua peculiaridade, já que esta desenvolveu uma concepção cientifica do saber denominada Positivismo; que possui suas próprias características e “regras”. As ciências sociais supõe que os fatos humanos são semelhantes aos da natureza, observados sem idéias preconcebidas, submetidos a experimentação, expressos em termos quantitativos e explicados segundo leis gerais; todavia essas técnicas devem ser sempre aprimoradas e complementadas, pois são limitadas e insuficientes para um estudo completo do homem e da sociedade.
Ao meu ver, uma ciência denominada exata não pode ser aplicada ao estudo da sociedade e do homem, tendo em vista que estes objetos estão em constante processo de mudança, e é muito subjetivo e transitório. O estudo da sociedade pode ser desenvolvido sim com uma ciência, mas sem a pretensão de ser uma totalidade absoluta, e sempre suscetível a mudanças e outras considerações.

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